Antes que você continue lendo,
esteja avisado que não vim aqui para alegar que a minha visão é a certa e
meramente queria passar a minha maneira de ver as coisas a quem estiver lendo.
Outro ponto é que a análise que segue abaixo é apenas um apanhado de
interpretações minhas, sem de fato, um embasamento técnico. Resumindo, cabe a você
achar se é certa ou não.
Bom, hoje mais cedo eu parei em
um canal no qual estava passando uma maratona de episódios de Dragon Ball (do
qual sim, eu gosto muito) e enquanto assistia e ria muito do Goku, parei para
analisar um fato interessante. Muitos, não digo todos (Cell e Freeza estão aí
para me contradizer) dos supostos vilões de Dragon Ball acabaram se bandiando
para o lado do bem. Yancha, Tenshninran, Vegeta, Majin Boo, Piccolo, todos eram
vilões inicialmente e depois de uma boa surra ficaram bonzinhos (Se é que dá
pra chamar o Vegeta de bonzinho kkk).
Tal fato me fez parar para
lembrar de certas discussões que vejo muito na internet, dos fãs de Naruto
(outro anime que sou fã) que reclamam incessantemente do teor “palavra santa”
do protagonista. Não é difícil notar neste anime a repetição do acontece em
Dragon Ball, onde, depois de enfrentarem o Naruto e baterem aquele papo maroto
repleto de lições de moral, muitos dos vilões acabaram se arrependendo de seus
feitos.
O ponto que quero chegar é que
muitos reclamam disso e dizem que de fato, os vilões tem que morrer no final de
suas respectivas sagas, sem essa de se arrepender. Afinal, o cara mata mil e
fica bonzinho? Ok, tudo bem, gafanhotos, mas pera lá, talvez exista uma
explicação que não seja somente filosófica para essa questão. Se pararmos e
analisarmos a maioria dos Shonen que são lançados podemos notar que isso
acontece muito. É uma questão de enredo, onde fica mais bonito o vilão se
arrepender. Isso também exalta bastante o protagonista, que se torna mais puro
ao não precisar matar o inimigo, mostrando compaixão.
Além disso, voltando aos animes
destacados no titulo desse texto, é sabido pela maioria dos fãs (e quando digo
fãs, me refiro a quem realmente tenta interpretar a história além do que se vê
superficialmente) que o Kishimoto (mangaká criador de Naruto) é um fã assumido
do Akira (mestre Jedi fodão criador do Dragon Ball). Logo, percebe-se muitas
referências em Naruto que lembram Dragon Ball (até dizem que o nome Sasuke, foi
dado ao anti-herói por ser o nome do filho de Akira, uma homenagem), vale citar
uma das bijus que tem o nome e Son Goku.
Enfim, Kishimoto se inspira muito
em Akira, o que explica em partes o conceito usado pelo Naruto, que muitas
vezes faz seus inimigos, por meio de sua determinação e palavras, entenderem
que estão seguindo o caminho errado. Algo que deveria ser carregado por nós,
que lemos os mangás e assistimos os animes, afinal, é sempre bom saber mostrar
aos outros que sempre há tempo de fazer as escolhas certas.
E para finalizar, outro tipo de
discussão (inútil e infantil) que vejo muito, é a que diz respeito a comparação
dos animes. “Ah, que tal é anime é melhor que esse outro”, “Ah que o Ichigo
come o cú do Naruto se ele quiser”. Crianças, menos, por favor. Se já foi
comprovado por A+B que os mangakás se respeitam e tem suas fontes de
inspiração, assim como Kishimoto é fã do Tio Akira, o Hiro Mashima (criador de
Fairy Tail) pelo seu traço e semelhanças da caracterização de seus personagens,
mostra também ser fã do Eiichiro Oda (criador do One Piece). Então, para que
ficar com essas comparações infantis? Não existe um anime melhor que o outro,
existem pessoas que diferem em suas opiniões e que preferem certos enredos,
personagens e histórias e isso, podem ter certeza, não torna ninguém livre para
criticar os gostos alheios. Para mim, e enfatizo que essa é a minha opinião,
existem dois tipos de fãs: aqueles que gostam pois se identificam, ou por serem
tocados pela história (e ou personagens) e aqueles que se dizem fãs, mas que
nunca (por serem extremamente infantis) conseguem entender a verdadeira essência
da história e ficam por aí fazendo as pessoas sentirem aquela “vergonha alheia”
pelas discussões infantis e sem argumentos que fomentam. Afinal, quem realmente
gosta de uma história, consegue entender um pouco da mensagem que ela quer
passar, e não só se diz fã e já sai criticando.
E assim encerro esse texto, que
foi mais uma maneira de passar para vocês a minha pequena análise sobre esse
comportamento dos vilões de ambos os animes que gosto muito e uma breve critica
aos ditos fãs, que preferem ser taxados de idiotas a terem uma visão melhor e
mais funda daquilo que assistem.
Até a próxima.
Por Itachi-sama
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